Gabriel Couto Tabak - Universidade de São Paulo - https://orcid.org/0000-0002-8578-3686
Jean Piton-Gonçalves - Universidade Federal de São Carlos - https://orcid.org/0000-0002-7392-2001
Thales Ricarte - https://orcid.org/0000-0002-0830-5138
Mariana Curi - Universidade de São Paulo - https://orcid.org/0000-0002-7651-1064
Resumo: Testes internacionais de avaliação de alunos, em anos recentes, alteraram suas estruturas para implementar o formato adaptativo. O ENEM digital torna possível uma reestruturação da prova aderindo também aos testes adaptativos. Este artigo propõe um teste adaptativo multiestágio (TAM) para a prova do ENEM baseado na edição de 2019 na área de Matemática. Analisaram-se os itens do ENEM através da Teoria de Resposta ao Item, os quais foram utilizados para construir os módulos e estágios do TAM. O roteamento entre os módulos foi definido por um estudo do ponto de corte ótimo para o traço latente estimado, testado exaustivamente para encontrar o que trouxesse o melhor resultado comparado com a prova completa. Ao final, propôs-se uma arquitetura do teste multiestágio com valores de corte específicos para o roteamento. Constatou-se que o teste adaptativo reduziu em 44,4% o número de itens da prova e a estimação das habilidades foi mantida próxima da estimação com o teste completo. Notou-se também que o exame do Enem é voltado para a avaliação de níveis mais altos na escala de habilidade, tornando a estimação das habilidades prejudicada para indivíduos menos proficientes.
Palavras-Chave: Teste Adaptativo Multiestágio;Teoria de Resposta ao Item;Teste Adaptativo Computadorizado.
Acesso ao artigo completo: https://sol.sbc.org.br/journals/index.php/rbie/article/view/2529